Por uma ontologia da mídia
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i2.20493Resumo
Este artigo aborda a exclusão das midias técnicas e físicas das questões ligadas à Ontologia. Primeiramente argumenta-se que desde Aristóteles a Ontologia privilegiou a matéria e a forma das coisas, relegando ao segundo plano a relação entre as coisas, o espaço e o tempo. Em segundo lugar, argumenta-se que devido a indistinção entre elementos do discurso falado e as letras alfabéticas nos Gregos, criou-se uma tendência na Filosofia de se negligenciar a escrita como o seu próprio meio técnico. Este artigo traça estas tendências através de uma série de fontes filosóficas: de Aquino a Descartes e de Fichte a Hegel. Argumenta-se, a título de resposta, que somente em Heidegger surgirá uma consciência filosófica para os meios técnicos. Hoje as conexões entre matemática e mídia, mídia e Ontologia devem ser formuladas em termos mais precisos.Downloads
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