Redes Feministas:
a potência insurgente das hashtags #ChegadeFiuFiu, #PrimeiroAssédio e #EleNão
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i2.27597Palavras-chave:
Feminismos, Redes sociais, Ativismo digital, Hashtags, ComunicaçãoResumo
As redes sociais apresentam fluxos intensos de novas mediações com os feminismos contemporâneos, permitindo a ressignificação da mulher como multidão, como rede e como agenciadora da sociedade. Este artigo tem como objetivo defender o conceito de redes feministas, cuja formação confunde-se com o germinar da quarta onda feminista e revela uma complexa teia de mobilização tecida de afetos via meios de comunicação digitais, diversidade de feminismos, adoção da interseccionalidade e organização em forma de coletivos e ONGs. Redes feministas são as ações e conexões em rede que atuam no agenciamento coletivo da multidão e transformam a pluralidade dos sentidos de ser mulher no século XXI. Queremos entender como as redes feministas podem mobilizar indivíduos e grupos de mulheres, transitando entre os ambientes on-line e off-line (rede e rua), por meio da análise de 20 postagens contendo as hashtags das campanhas #ChegadeFiuFiu (2013) e #PrimeiroAssédio (2015), ambas da ONG Think Olga, e do movimento #EleNão (2018) no Twitter. A intenção é identificar as diferenças e diálogos estabelecidos entre as campanhas e observar mudanças no plano das experiências nas redes sociais, investigando o papel crescente da internet em contextos de comunicação e mobilização social. Para falar dos conceitos de rede e multidão, o estudo é fundamentado em autores como Manuel Castells, Antonio Negri e Michael Hardt.
Palavras-chave: Feminismos; Redes sociais; Ativismo digital; Hashtags; Comunicação.
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Referências
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