Ressentimento e guerra cultural no populismo de extrema direita:

tensões morais e fronteiras de antagonismo

Autores

  • Leandro Rodrigues Lage Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM) da Universidade Federal do Pará (UFPA) https://orcid.org/0000-0002-6814-9640
  • Luiziane Silva Saraiva Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

DOI:

https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i2.27704

Palavras-chave:

Populismo, Ressentimento, Guerra Cultural, Jair Bolsonaro

Resumo

O artigo busca reivindicar a relevância dos afetos políticos para a compreensão do bolsonarismo, tomado como fenômeno populista de extrema direita. Parte-se da premissa de que o governo de Jair Bolsonaro institui uma política do ressentimento fortemente articulada a uma guerra cultural. Nesse sentido, investiga-se alguns traços fundamentais do populismo, define-se a ideia de política do ressentimento e discute-se algumas das tensões morais e condições de emergência da política ressentida praticada por Bolsonaro. Por fim, observa-se a práxis discursiva dessa atuação no perfil do presidente da República no Twitter, uma das principais plataformas de visibilidade do chefe do Executivo.

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Biografia do Autor

Leandro Rodrigues Lage, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM) da Universidade Federal do Pará (UFPA)

Leandro Lage é professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Luiziane Silva Saraiva, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Relações Públicas. Mestra em Cultura e Sociedade pela UFMA e doutoranda em Comunicação, Cultura e Amazônia pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Publicado

30-11-2021

Como Citar

Lage, L. R., & Saraiva, L. S. (2021). Ressentimento e guerra cultural no populismo de extrema direita:: tensões morais e fronteiras de antagonismo. Revista Eco-Pós, 24(2), 124–150. https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i2.27704