Zazá: Rastros de una Vida Queer en los Archivos de la Represión
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28504Palabras clave:
Rastros queer, Homosexualidad, Producción de subjetividad, ResistenciaResumen
El artículo propone una escritura histórica de la homosexualidad a partir del análisis del testimonio de Zazá, personaje documentado en un estudio criminológico publicado en 1939. Desde una perspectiva teórico-metodológica queer, el trabajo valora los rastros, fragmentos y silencios como formas legítimas de narrar experiencias disidentes borradas por la historiografía tradicional. Al subvertir el uso represivo de los archivos médicos y policiales, el estudio revela estrategias de resistencia, redes de sociabilidad y formas de placer cultivadas por sujetos homosexuales en las primeras décadas del siglo XX. A partir del relato de Zazá, el texto evidencia cómo las subjetividades fueron producidas en la intersección entre dominación y resistencia, constituyendo una memoria queer que persiste en los márgenes de la historia.
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