As teorias de Rogério Sganzerla sobre o audiovisual
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.2978Resumo
As reflexões teóricas de Rogério Sganzerla sobre o audiovisual não estão organizadas de forma sistemática; elas encontram-se dispersas tanto em sua obra cinematográfica quanto em seus escritos. Este artigo analisa o conceito de cinema ideal de Rogério Sganzerla (um cinema péssimo e livre, paleolítico e atonal, panfletário e revisionário, de acordo com o diretor) e, a partir dele, sistematiza algumas de suas reflexões acerca do audiovisual. Tal estudo é feito considerando sua produção inserida no Cinema Marginal (o cinema adequado ao Brasil da Ditadura Militar, segundo Sganzerla), além de textos, entrevistas dadas à imprensa e críticas de cinema feitas pelo cineasta no mesmo período. Nesse recorte, o principal objeto analisado é a produção “O bandido da Luz Vermelha”, de 1968. Com este trabalho foi possível, também, reconhecer aspectos constitutivos do cinema de Sganzerla, dentre eles, a centralidade atribuída por ele à periferia (e suas diversas expressões) na imagem, na montagem e na caracterização dos personagens.
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