As teorias de Rogério Sganzerla sobre o audiovisual

Autores

  • Luiza Müller Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Alexandre Rocha da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.2978

Resumo

As reflexões teóricas de Rogério Sganzerla sobre o audiovisual não estão organizadas de forma sistemática; elas encontram-se dispersas tanto em sua obra cinematográfica quanto em seus escritos. Este artigo analisa o conceito de cinema ideal de Rogério Sganzerla (um cinema péssimo e livre, paleolítico e atonal, panfletário e revisionário, de acordo com o diretor) e, a partir dele, sistematiza algumas de suas reflexões acerca do audiovisual.  Tal estudo é feito considerando sua produção inserida no Cinema Marginal (o cinema adequado ao Brasil da Ditadura Militar, segundo Sganzerla), além de textos, entrevistas dadas à imprensa e críticas de cinema feitas pelo cineasta no mesmo período. Nesse recorte, o principal objeto analisado é a produção “O bandido da Luz Vermelha”, de 1968. Com este trabalho foi possível, também, reconhecer aspectos constitutivos do cinema de Sganzerla, dentre eles, a centralidade atribuída por ele à periferia (e suas diversas expressões) na imagem, na montagem e na caracterização dos personagens. 

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Biografia do Autor

Luiza Müller, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e integrante do Grupo de Pesquisa em Semiótica e Culturas da Comunicação. No coletivo, atuou na pesquisa "Teorias em Dispersão dos Cineastas Brasileiros" e, hoje, faz parte da equipe da pesquisa "Semiótica Crítica: por uma teoria das materialidades na comunicação".

Alexandre Rocha da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Atualmente é pesquisador do CNPq (bolsista produtividade) e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui graduação em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994), mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999), doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2003), doutorado-sanduíche em Sémiotique -- Centre d Étude de La Vie Politique Française (2002) e pós-doutorado na Universite de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (2005-6). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Semiótica, Teorias da Comunicação, Audiovisualidades e Micropolíticas. Autor de "A dispersão na semiótica das minorias" e "Comunicação e minorias". Atualmente é editor da Revista Intexto, coordenador da área de estudos básicos do Curso de Comunicação Social da Ufrgs, coordenador da linha de pesquisa Linguagem e culturas da imagem do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação da Ufrgs, vice-coordenador do Grupo de Pesquisa Semiótica da Comunicação da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e coordenador do Diretório CNPq Semiótica e culturas da comunicação (GPESC). 

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Publicado

14-09-2017

Como Citar

Müller, L., & da Silva, A. R. (2017). As teorias de Rogério Sganzerla sobre o audiovisual. Revista Eco-Pós, 20(2), 232–274. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.2978

Edição

Seção

Perspectivas