Cascatas de modernidade em um lago aparentemente imóvel: Imagens de Ciência e Tecnologia, do Futurismo ao Presentismo

Autores

  • Phellipy Pereira Jácome Universidade Federal de Minas Gerais
  • Verônica Soares da Costa Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i1.10641

Resumo

Neste artigo, imagens de ciência e tecnologia são locais privilegiados de observação das distintas articulações entre passado-presente-futuro. Para isso, partimos do Futurismo para entender a hipótese de presentismo proposta por Hartog (2013). Nesse regime de historicidade específico, vislumbra-se uma espécie de interrupção do fluxo temporal em um presente que não foi capaz de absorver outras temporalidades. Como consequência, a experiência imagética funcionaria como índice de um jogo paralisante, no qual o passado vivido não é encarado e o horizonte futuro aparece como aterrorizante. Assim, nos perguntamos quais os sintomas dessa crise do tempo na produção de imagens sobre a ciência. Por fim, recorremos à historiografia para reivindicar a abertura do passado e dos modos de pensar o futuro como formas de expandir o espaço de experiência e propor um horizonte de expectativas mais determinado pela contingência histórica, capaz de produzir imagens do presente mais inclusivas e dinâmicas.

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Biografia do Autor

Phellipy Pereira Jácome, Universidade Federal de Minas Gerais

É doutor em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (com estágio doutoral na University of Illinois at Urbana-Champaign, como bolsista Capes-PDSE). Mestre e bacharel em Comunicação (habilitação Jornalismo) pela mesma instituição. Pesquisador associado ao Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais: narrativa e experiência. Seus interesses de pesquisa e trajetória acadêmica compreendem estudos sobre as narrativas midiáticas, a historicidade dos processos comunicacionais, a temporalidade, a referencialidade e a ficção (tendo o jornalismo - em suas diversas textualidades - como principal objeto).

Verônica Soares da Costa, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda em Textualidades Midiáticas pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM / UFMG), membro do Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF - 2007), especialista em Jornalismo Científico pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP / EaD - 2010) e Mestre em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil (CPDOC / FGV - 2011). Jornalista e pesquisadora em comunicação, atua no Programa de Comunicação Científica, Tecnológica e de Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (PCCT/Fapemig). Tem experiências como repórter de ciência e tecnologia, tendo realizado trabalhos também para veículos institucionais em setores da indústria, varejo e serviços. Trabalhou na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e em agências de comunicação desenvolvendo estratégias de comunicação organizacional e assessoria de imprensa. Tem experiências em gestão de conteúdo digital e projetos de sites, blogs e mídias sociais.

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Publicado

09-07-2018

Como Citar

Pereira Jácome, P., & Soares da Costa, V. (2018). Cascatas de modernidade em um lago aparentemente imóvel: Imagens de Ciência e Tecnologia, do Futurismo ao Presentismo. Revista Eco-Pós, 21(1), 277–293. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i1.10641

Edição

v. 21 n. 1 (2018): 50 anos de 1968

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