Vídeo geomorfológico
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i2.27631Resumo
Emaranhada nas lógicas interconectadas da colonialidade e da modernidade, a ideia de paisagem há muito vem sendo um meio de ordenação das relações humano-natureza. Contudo, ao mesmo tempo, ela também constitui uma superfície utópica que projeta um espaço-tempo "para além" da modernidade e do capitalismo. Em meio à crescente tecno-capitalização dos viventes e de seu suporte espacial nos monopólios de sementes transgênicas, no fraturamento hidráulico e perfuração de águas profundas, na biopirataria, na geoengenharia, as práticas estético-ativistas têm oferecido modos particulares de ver sobre os enquadramentos epistemológicos, representacionais e jurídicos do ambiente natural. Esta publicação pergunta de que maneira as viradas bio e eco-artísticas das ontologias do sujeito/objeto moveram-se para a forma-paisagem. Partindo das explorações botânicas do início da modernidade, passando pelos legados do desenho paisagístico de meados do século XX, até as recodificações artístico-experimentais da natureza no Novo Mundo, nas décadas de 1960 e 1970, e as lutas atuais pelos direitos ambientais e contra a precarização da vida, os ensaios críticos e as contribuições visuais incluídas em Natura tentam impulsionar o pensamento para além das formas fixas da paisagem através de encontros interdisciplinares, que abrangem análises de sítios arquitetônicos e obras de arte; perspectivas eco-críticas sobre textos literários; práticas experimentais de criação de lugares; e a criação de ecologias materiais e visuais que reconhecem a agência de mundos não-humanos.
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