A precariedade dos rostos violentados de mulheres

um clamor ético e político

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28004

Palavras-chave:

Imagens, Precariedades, Rostos, Tecnopolíticas, Violência

Resumo

Este artigo discute a distribuição diferencial e assimétrica de manutenção da vida como condição de precariedade induzida (social e culturalmente), como a de violências contra as mulheres. Elegemos imagens de rostos violentados de mulheres de dois corpus diferentes: o primeiro, usado na problematização do artigo, consiste em imagens de uma campanha internacional produzidas pelo artista Palombo; o segundo foi intencionalmente mapeado a partir do Google, tendo como critério de busca a campanha “Não Se Cale” (2016-2022). Perguntamos, de modo mais pontual: quais linhas de força política estão em jogo na precariedade dos rostos violentados estampados nas campanhas, particularmente na campanha “Não Se Cale”? O movimento de análise permite dizer que as imagens tensionam em expor os rostos vitimados a brutalidade das violências contra as mulheres, na arena pública, revisitando o sofrimento e a dor, como maneiras possíveis de resistir à violência desumanizadora e de traçar suas possibilidades políticas e ética de enfrentamento.

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Biografia do Autor

Maria Simone Vione Schwengber, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Educação Física, mestrado em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006). Atualmente é professora assistente da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. É pesquisadora membro atuante do Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero (GEERGE/UFRGS/CNPq) (desde 2003) e do grupo do Grupo de Estudo e Pesquisa Paidotibus em (Ijui-CNPq) (2010). Assessoria e consultoria: Consultoria ad hoc para o Ministério da Educação (MEC). Membro da Equipe Avaliadora. Edital MEC Guia de Tecnologias Educacionais Educação Básica (2014-2015). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: educação física, corpo, gênero, educação em saúde e corpo-movimento. Possui bolsa produtividade CNPq nivel 2. 

Joice Andressa Fritz Drefs, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Licenciada em Pedagogia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ. Mestranda e bolsista PROSUC/CAPES no programa de Pós Graduação Educação nas Ciências da UNIJUÍ. Colaboradora no projeto institucional PqG/FAPERGS - UNIJUÍ - "Por uma educação da "não violência" dos corpos: Políticas-digitais feministas vão à escola e à universidade" 

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Publicado

08-11-2023

Como Citar

Vione Schwengber, M. S., & Fritz Drefs, J. A. (2023). A precariedade dos rostos violentados de mulheres: um clamor ético e político. Revista Eco-Pós, 26(2), 269–292. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28004