O ruir da cidade: O que resta da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i3.12405Abstract
Através desta escrita, buscamos realizar um encontro entre a cidade e suas recordações, a partir da compreensão de que recordar está ligado a uma perda, enquanto o procedimento de armazenar permite recuperar as informações em sua totalidade. Cremos, por conseguinte, que a cidade incide como uma espécie de espaço de recordação, na qual operamos novas visualidades quando coadunamos as imagens com os fragmentos de sua ruína, produzindo um deslocamento e um entrecruzamento de paisagens inéditas. Buscamos, outrossim, relacionar a cidade intensiva e plural, com a experiência da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS), uma vez que a Oficina opera como um meio de passagem que permite, através da arte, apropriar-se dos destroços, inventando novos modos de percorrer a cidade, bem como, de vê-la e habitá-la junto às suas sobrevivências.
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