O Mito da Multitude, ou, Quem tem medo da Multidão

Authors

  • William Mazzarella

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v15i2.901

Abstract

Hoje falamos de multitudes no lugar de multidões. Ou, para ser mais preciso, se queremos sugerir que os potenciais imanentes de um coletivo são politicamente progressivos, nós chamamos esse coletivo multitude, enquanto que se desejamos designá-los como regressivos, o nomeamos uma multidão. Multidões, supostamente, pertencem ao passado das democracias (neo)liberais do Norte global. Da mesma maneira, elas também marcam o presente de regimes nada ou insuficientemente liberais no Sul global. Para simplificar, em certa medida, as multidões são a matéria escura que puxa o sujeito liberal rumo ao seu passado, enquanto as multitudes ocupam o horizonte emergente das políticas pós-liberais.

Tradução: Maria Fantinato, Elane Abreu, Diego Paleólogo

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Published

2013-01-08

How to Cite

Mazzarella, W. (2013). O Mito da Multitude, ou, Quem tem medo da Multidão. Revista Eco-Pós, 15(2), 108–145. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v15i2.901