Entre cinema, fotografia e pintura: o uso de imagens com movimentos mínimos em Melancolia

Autores/as

  • Nina Velasco Cruz Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v17i2.1319

Resumen

Esse artigo apresenta uma reflexão sobre o efeito estético do uso de imagens com movimentos mínimos no prólogo no filme Melancolia (2011) de Lars Von Trier. Pretende-se problematizar a relação entre fotografia, cinema e pintura, na medida em que tais imagens possuem características limítrofes entre essas três linguagens (o quadro fixo e a composição elaborada são elementos provenientes da fotografia e da pintura, porém o uso de movimento em câmera lentíssima traz um elemento cinematográfico a essas imagens). Tendo como base teórica algumas ideias levantadas por Demian Sutton sobre a relação entre fotografia, cinema e memória, além de autores clássicos da Teoria da Fotografia e do Cinema, como André Bazin, Roland Barthes, Laura Mulvey, Susan Sontag e Jacques Aumont, é levantada a hipótese de que essas imagens foram escolhidas deliberadamente pelo cineasta por produzirem um efeito temporal específico, associado à ideia de morte e de impotência humana.

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Biografía del autor/a

Nina Velasco Cruz, Universidade Federal de Pernambuco

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE

Publicado

2014-11-04

Cómo citar

Cruz, N. V. (2014). Entre cinema, fotografia e pintura: o uso de imagens com movimentos mínimos em Melancolia. Revista Eco-Pós, 17(2). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v17i2.1319