O estudo dos usos dos sons nos cinemas cariocas a partir dos restos (1895-1916)

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DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i1.27443

Resumen

O artigo busca refletir sobre a presença do som nos cinemas cariocas durante o primeiro cinema. Para isso, procura lidar com as inúmeras ausências inerentes ao seu objeto: ausência do filme, do acompanhamento sonoro, de registros extensivos a respeito da organização das salas de cinema da cidade e das reações do público frente ao que lhe era apresentado. Realiza-se uma análise transdisciplinar, atenta às relações que o cinema estabeleceu com uma vasta gama de manifestações culturais contemporâneas. Por meio da análise de fontes primárias, como crônicas e contos publicados na imprensa da época, e de arquivos, almeja-se olhar em amplitude para as sonoridades presentes sala de exibição, considerando-se não apenas o acompanhamento sonoro empírico dos filmes, mas a evocação dos sons motivada pelo cinema – e a relação que isto estabelece com um imaginário de cidade.

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Biografía del autor/a

Danielle Crepaldi Carvalho, Universidade de São Paulo

Pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, autora da pesquisa "Com a voz, o cinema silencioso: som, cinema e circulação cultural no Brasil". Na Universidade de São Paulo, integra do grupo de pesquisa CNPq História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação, bem como a comissão editorial do periódico Significação: revista de cultura audiovisual . É Doutora em Teoria e História Literária pela Universidade de Campinas, com tese centrada na análise de textos cronísticos a respeito do cinema (e dispositivos ópticos afins), publicados na imprensa do Rio de Janeiro entre 1894 e 1922. É coorganizadora de edições anotadas de seletas de contos de escritores brasileiros do final do século XIX e princípios do XX (Editora Lazuli, 2010, 2013 e 2016), das coletâneas de artigos Cinema e História: circularidades, arquivos e experiência estética (Sulina, 2017) e Cinema, estética, política e dimensões da memória (Sulina, 2019), centradas nas relações entre cinema, literatura e história, e é coautora da tradução ao português e análise crítica do melodrama teatral francês L'Auberge des Adrets/A estalagem dos Trampolineiros (Penalux, 2015). Tem artigos publicados em revistas nacionais e internacionais nos âmbitos da literatura, do cinema e do teatro, seus três campos de interesse, procurando refletir sobre a sua interrelação. 

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Publicado

2020-08-08

Cómo citar

Carvalho, D. C. (2020). O estudo dos usos dos sons nos cinemas cariocas a partir dos restos (1895-1916). Revista Eco-Pós, 23(1), 340–368. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i1.27443