A Mancha no cinema de horror brasileiro da década de 2010
Uma análise de Trabalhar Cansa, Mormaço e O Animal Cordial
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i3.27636Palabras clave:
Cinema de Horror, Cinema Brasileiro, Mancha, Década de 2010Resumen
Este artigo busca destacar como o simbolismo da Mancha aparece em diversas obras cinematográficas brasileiras de horror lançadas na última década. O conceito de Mancha utilizado aqui remete às noções de pecado tabu lançadas por Ricoeur (1960) e que tiveram suma importância na história da ética cristã ocidental (Vidal, 1978). Primeiramente, o texto busca, retraçar alguns momentos históricos nos quais a Mancha teve papel fundamental na constituição do ethos cristão, para, posteriormente, analisar como esse simbolismo aparece nas cenas dos filmes analisados, sendo eles: Trabalhar Cansa (2011), O Animal Cordial (2017), O Som ao Redor (2012), O Nó do Diabo (2016), Ninjas (2010) e Morto Não Fala (2018). Percebemos que tais obras se utilizam do simbolismo da Mancha para discutir questões sociais e temáticas fundamentais para a construção desigual do país.
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