A Mancha no cinema de horror brasileiro da década de 2010

Uma análise de Trabalhar Cansa, Mormaço e O Animal Cordial

Autores/as

  • Giancarlo Backes Couto Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Carlos Gerbase Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS.

DOI:

https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i3.27636

Palabras clave:

Cinema de Horror, Cinema Brasileiro, Mancha, Década de 2010

Resumen

Este artigo busca destacar como o simbolismo da Mancha aparece em diversas obras cinematográficas brasileiras de horror lançadas na última década. O conceito de Mancha utilizado aqui remete às noções de pecado tabu lançadas por Ricoeur (1960) e que tiveram suma importância na história da ética cristã ocidental (Vidal, 1978). Primeiramente, o texto busca, retraçar alguns momentos históricos nos quais a Mancha teve papel fundamental na constituição do ethos cristão, para, posteriormente, analisar como esse simbolismo aparece nas cenas dos filmes analisados, sendo eles: Trabalhar Cansa (2011), O Animal Cordial (2017), O Som ao Redor (2012), O Nó do Diabo (2016), Ninjas (2010) e Morto Não Fala (2018). Percebemos que tais obras se utilizam do simbolismo da Mancha para discutir questões sociais e temáticas fundamentais para a construção desigual do país.

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Biografía del autor/a

Giancarlo Backes Couto, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Doutorando em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, na linha de pesquisa Cultura e Tecnologias das imagens e dos imaginários. Graduado em Filosofia, pela Universidade Federal de Pelotas.

Carlos Gerbase, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS.

Doutor em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Pós-doutor em Cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris 3. Integrante do programa de Pós-graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2021-12-20

Cómo citar

Couto, G. B., & Gerbase, C. (2021). A Mancha no cinema de horror brasileiro da década de 2010: Uma análise de Trabalhar Cansa, Mormaço e O Animal Cordial. Revista Eco-Pós, 24(3), 454–483. https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i3.27636