Pessoas negras seguindo pessoas negras:
dinâmicas das identidades no Black Twitter brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v25i3.27917Palabras clave:
Black Twitter, Identidade, Negritude, Black cybercultureResumen
O artigo tem como objetivo estudar as dinâmicas acerca da identidade negra com base no ambiente digital e nas discussões do chamado Black Twitter brasileiro. Para isso, foi realizada uma pesquisa de caráter etnográfico no Twitter durante o ano de 2020, promovendo interação com eventos e temas de discussão na plataforma. Por meio da investigação, buscamos compreender como as vivências da nomeada black cyberculture colaboram para dinâmicas de constituição das diferentes identidades da negritude no Twitter. Como resultado, observamos a constituição do Black Twitter como um espaço volúvel e complexo, de dinâmicas de colaboração e disputa, essencial para entender a constituição das identidades negras na contemporaneidade.
Descargas
Citas
ARAUJO, Willian. Norma algorítmica como técnica de governo em Plataformas Digitais: um estudo da Escola de Criadores de Conteúdo do YouTube. Revista Fronteiras, v. 23, n. 1, 2021.
BROCK JR., André. Distributed Blackness: African American Cybercultures. New York: NYU Press, 2020.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo Editorial, 2016.
D’ANDREA, Carlos. Pesquisando plataformas online: conceitos e métodos. Coleção Cibercultura. Salvador, EDUFBA, 2020. 79p.
FERNANDES, Viviane; SOUZA, Maria. Identidade Negra entre exclusão e liberdade. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo, n. 63, p. 103-120, 2016.
GOMES, Nilma. Educação e identidade negra. Aletria: revista de estudos de literatura. Belo Horizonte, v. 9, p. 38-47, 2002.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HINE, Christine. Ethnography for the internet: Embedded, embodied and everyday. Routledge, 2015.
HOOKS, Bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019.
PEREIRA, Pedro; COÊLHO, Tamires. Testemunhos Revelados por Tecnologias Racistas: Fotografias de Família e Ressignificação de Precariedades No Youtube. Contemporânea – Revista de Comunicação e Cultura, v. 19, n. 3, p. 79-100, 2021.
POLIVANOV, Beatriz. Etnografia virtual, netnografia ou apenas etnografia? Implicações dos conceitos. Esferas. Brasília, v. 1, n. 3, p. 61-71, 2013.
SILVA, Mozart; ARAUJO, Willian. Biopolítica, racismo estrutural-algorítmico e subjetividade. Educação Unisinos, v. 24, p. 1-20, 2020.
SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
TWITTER. 2020. Disponível em: <http://www.twitter.com>. Acesso em: 10 out. 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Janderson Jacques, Willian Fernandes Araujo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.