Helena Ignez diretora
apropriações do arquivo-Belair na visualidade contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i1.28075Palabras clave:
Helena Ignez, Belair Filmes, apropriação, sobrevivência das imagens, imagem dialéticaResumen
Cet article étudie le travail d’Helena Ignez, en considérant sa production comme réalisatrice cinématographique et mettant l’accent sur l’analyse dans le film Ralé (2015). L’une des caractéristiques essentielles de la filmographie de la réalisatrice est l’appropriation des images de Belair Filmes dans ses productions contemporaines, qu’elles soient de fiction ou de documentaire. Dans un premier temps, l’article décrit ce geste d’appropriation et l’archive sur lequel il se penche. Il expose ensuite les notions de survivance des images et d’image dialectique, qui aident à observer la relation entre les images de différentes temporalités. Enfin, il propose la comparaison entre Ralé et Sem essa, Aranha (1970), en mettant en évidence les imbrications entre appropriation, fragmentation et politique dans le geste d’appropriation d’Ignez.
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