Intersecções online/offline em Tinta bruta

As metáforas de janela, moldura e espelho no encontro entre cinema e internet

Autores/as

  • Regiane Ishii USP
  • Cecília Antakly de Mello USP

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28106

Palabras clave:

Cinema e internet, Teoria do cinema, Cinema contemporâneo, Imagens pobres

Resumen

Partindo da investigação de como o cinema contemporâneo tem sido instigado pelos processos de produção e circulação próprios da internet, propomos uma análise do longa-metragem Tinta Bruta (2018), de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon. No filme, Pedro dança coberto de tinta neon enquanto estranhos o assistem pela webcam. Gradativamente, o protagonista desenvolve novas narrativas para si, orquestrando olhares por via da webcam das plataformas de streaming e da câmera de cinema. Neste artigo, discutiremos como o entrelaçamento dessas naturezas de registros mobilizam as metáforas teóricas “cinema como janela e moldura” e “cinema como espelho” (Elsaesser e Hagener ,2018). Em seguida, sugerimos que Tinta Bruta, ao se aproximar do universo audiovisual da internet, engendra novas possibilidades para a abordagem da reflexividade no cinema.

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Biografía del autor/a

Cecília Antakly de Mello, USP

Professora Livre-Docente no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão e no PPGMPA da Escola de Comunicações e Artes.

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Publicado

2023-11-08

Cómo citar

Ishii, R., & Antakly de Mello, C. (2023). Intersecções online/offline em Tinta bruta : As metáforas de janela, moldura e espelho no encontro entre cinema e internet. Revista Eco-Pós, 26(2), 159–181. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28106