Orfeo en las quebradas
Emicida modernista
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i3.28567Palabras clave:
Modernismo, Emicida, Orfeo, Semana de Arte Moderno, rapResumen
En vísperas del centenario de la Semana de Arte Moderno y en plena pandemia, el documental AmarElo (2020) defendía un nuevo linaje para el movimiento modernista en Brasil. Las “quebradas” serían la fuente de un encantamiento órfico, como si de ellas se desprendiera, en la penumbra, una melodía abarcadora y porosa, portadora de los desafíos de la población negra y periférica, en la que se guardaría el secreto no siempre confesado de la fuerza de la imaginación modernista. En este artículo, analizo la relectura que Emicida hace del 1922 y el modo en que, en AmarElo, los grandes debates sobre el marco nacional son releídos a la luz de una agenda contemporánea. Al final, la cuestión es si, en tiempos de lucha identitaria y de retrocesos democráticos, todavía sería posible pensar la comunidad nacional como una composición heteróclita y cosmopolita, tal y como la formuló uno de los raperos más líricos que ha producido Brasil.Descargas
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