EL MODERNISMO, SU CRÍTICA Y BRASIL
La promesa incumplida de la felicidad musical
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i3.28580Palabras clave:
Modernismo, Canción, Brasil, CulturaResumen
El artículo analiza cómo el Modernismo de los años 1920, centrado en São Paulo, construyó una memoria de sí mismo como un movimiento decisivo para la cultura brasileña del siglo XX. Al mismo tiempo, identifica que, al menos desde los años 1980, ha surgido y se ha consolidado una crítica a esa memoria, que pone de relieve la pluralidad de fuerzas modernizadoras en el arte del país. Esta crítica ha resaltado la irresolución de una cuestión esencial del propio Modernismo: ¿cómo escapar del elitismo del arte al pensar Brasil? Para Mário de Andrade, la música sería el camino más probable, por su capacidad de comunicación; lo que, más allá de sus contradicciones, mostró una fuerza incontestable en la canción popular a lo largo del siglo XX. De ahí emergió una promesa de felicidad a través de la cultura, pero que difícilmente se cumple en la realidad social. El artículo, finalmente, se pregunta si aquello que Chico Buarque consideró la negación de la canción tal como la conocemos - el rap - no revela precisamente ese abismo entre el sueño modernista y la realidad nacional, donde se cifra el desafío de Brasil.
Descargas
Citas
ADORNO, Theodor. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985.
ANDRADE, Mário. “O movimento modernista”. In: Aspectos da literatura brasileira. São Paulo: Livraria Martins Editora, S/D.
ANDRADE, Mário. O artista e o artesão. In: O baile das quatro artes. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1938.
ANDRADE, Mário. O ditador e a música. In: Música, doce música. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1963.
ANDRADE, Mário. Aspectos da música brasileira. São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1975.
ANDRADE, Mário. Música popular. In. ALVARENGA, Oneyda (org.). Música, doce música. São Paulo: Martins, 1976.
ANDRADE, Mário. Correspondência Mário de Andrade e Manuel Bandeira. São Paulo: Edusp, 2000.
ANDRADE, Mário. Carlos e Mário. Rio de Janeiro: Bem-te-vi, 2002.
ANDRADE, Mário. Ensaio sobre música brasileira. Belo Horizonte, Itatiaia, 2006.
ANDRADE, Mário. A escrava que não é Isaura. In: Obra imatura. Rio de Janeiro: Agir, 2009.
ANDRADE, Oswald. Elogio da pintura infeliz; Herói de Apipucos; “Informe sobre o Modernismo”. In: Estética e política. São Paulo: Globo, 1992.
ANDRADE, Oswald. O caminho percorrido. In: Ponta de lança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.
ANDRADE, Oswald. Mesa-redonda ou diálogo? In: Jornal de notícias. São Paulo: 30/10/1949.
AUERBACH, Erich. Mimesis. São Paulo: Perspectiva, 2007.
AZEVEDO, Neroaldo Pontes. Modernismo e regionalismo: os anos 20 em Pernambuco. João Pessoa: Secretaria de Educação e Cultura da Paraíba, 1984.
BANDEIRA, Manuel. Correspondência Mário de Andrade e Manuel Bandeira. São Paulo: Edusp, 2000.
BARBOSA, Fundação Casa de Rui. Sobre o Pré-Modernismo. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1988.
BARBOSA, João Alexandre. A modernidade no romance. In: A leitura do intervalo. São Paulo: Iluminuras, 1990.
BARROS E SILVA, Fernando de. O fim da canção (em torno do último Chico). Serrote [on-line]. Disponível em: https://revistaserrote.com.br/2011/06/o-fim-da-cancao-em-torno-do-ultimo-chico/. Acesso em: 25 nov. 2025.
BOSCO, Francisco. A vítima tem sempre razão? São Paulo: todavia, 2017.
BOSI, Alfredo. “Moderno e modernista na literatura brasileira”. In: Céu, inferno. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2003.
BOTELHO, André; SCHWARCZ, Lilia Moritz (Orgs.). Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e um país. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
BRITO, Ronaldo. Neoconcertismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. Rio de Janeiro: FUNARTE/Instituto Nacional de Artes Plásticas, 1985.
BRITO, Ronaldo. O jeitinho moderno brasileiro. In: Experiência crítica. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
CAMPOS, Augusto. Balanço da bossa e outras bossas. São Paulo: Perspectiva, 1968.
CANDIDO, Antonio. Literatura e cultura – de 1900 a 1945. In: Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: T. A. Queiroz, 2000.
CARDOSO, Rafael. A arte brasileira em 25 quadros [1790-1930]. Rio de Janeiro: Record, 2008.
CARDOSO, Rafael. Modernidade em preto e branco: arte e imagem, raça e identidade no Brasil, 1980-1945. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
CARVALHO, José Murilo de. Aspectos históricos do Pré-Modernismo Brasileiro. In: BARBOSA, Fundação Casa de Rui. Sobre o Pré-Modernismo. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1988.
CARVALHO, Ronald de. Os ‘independentes’ de São Paulo. In: BATISTA, M. R.; LOPEZ, T. P. A.; LIMA, Y. S. de. Brasil: 1º tempo modernista – 1917/29 Documentação. São Paulo: IEB-USP, 1972.
COELHO, Frederico. A semana sem fim: celebrações e memória da Semana de Arte Moderna de 1922. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012.
DASSIN, Joan. Política e poesia em Mário de Andrade. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
DUNN, Christopher. Brutalidade jardim: a Tropicália e o surgimento da contracultura brasileira. São Paulo: Unep, 2009.
FISCHER, Luis Augusto. Reféns da modernistolatria. Revista Piauí [on-line]. Disponível em: http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-80/questoes-de-literatura-cultura/refens-da-modernistolatria. Acesso em; 25 nov. 2025.
GIL, Gilberto. Conversa com Gilberto Gil. In. CAMPOS, Augusto de. Balanço da bossa e outras bossas. São Paulo: Perspectiva, 1974.
GOMES, Renato Cordeiro. João do Rio: vielas do vício, ruas da graça. Rio de Janeiro: Relume-Dumará; Prefeitura,1996.
GOMES, Renato Cordeiro. Cultura e formação: Modernismo, antropofagia e invenção. In: ROCHA, Everardo (Org.). Cultura & Imaginário: interpretação de filmes e pesquisa de ideias. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
GONÇALVES, Marcos Augusto. 1922: a semana que não terminou. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
GONZÁLEZ, Juliana Péreza González. Carne para alimento de rádios e discos: o conceito de música popularesca na obra musicológica de Mário de Andrade. In. Revista IEB., n. 57, 2013, pp. 139-160. Disponível em: https://revistas.usp.br/rieb/article/view/76229. Acesso em: 25 nov. 2025.
HERKENHOFF, Paulo. Arte brasileira na coleção Fadel. Rio de Janeiro: CCBB, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Em torno da ‘Semana. In: Escritos coligidos, Livro II, 1950-1979 (Org. Marcos Costa). São Paulo: Fundação Perseu Abramo/UNESP, 2011.
JARDIM, Eduardo. A brasilidade modernista: sua dimensão filosófica. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1978.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
LEITE, Ligia Chiappini Moraes. Modernismo no Rio Grande do Sul: materiais para o seu estudo. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros/USP, 1972.
LIMA, Luiz Costa. “Ficção: as linguagens do Modernismo”. In: ÁVILA, Affonso (Org.). O modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2002.
LOPEZ, Telê Porto Ancona. Mário de Andrade: ramais e caminhos. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1972.
MICELI, Sergio. Imagens negociadas-Retratos da elite brasileira (1920-1940). São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
MICELI, Sergio. Intelectuais e classe dirigente no Brasil. Rio de Janeiro: Difel, 1979.
MICELI, Sergio. Nacional estrangeiro, história social e cultural do modernismo artístico em São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Ed. 34, 2011.
MELLO E SOUZA, Gilda de. O tupi e o alaúde. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2003.
MILLIET, Sérgio. Boxe. In: Poesias. Porto Alegre: Globo, 1944.
NAVES, Santuza Cambraia. Canção popular no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
NAVES, Santuza Cambraia. O Brasil em uníssono: e leituras sobre música e modernismo. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
NETO, Torquato. Compositores e críticos. In. COHN, Sergio; COELHO, Frederico (orgs.). Tropicália: Rio de Janeiro: Azougue, 2008.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
OLIVEIRA, Cláudia de; VELLOSO, Monica Pimenta; LINS, Vera. O moderno em revistas: representações do Rio de Janeiro de 1890 a 1930. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
PAZ, Octavio Paz. O arco e a lira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
ROSENBERG, Harold. A tradição do novo. São Paulo: Perspectiva, 1974.
SANTIAGO, Silviano. Caetano Veloso enquanto superastro. In. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
SANTIAGO, Silviano. Fechado para balanço; A permanência do discurso da tradição no Modernismo brasileiro. In: Nas malhas da letra. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural. São Paulo: Brasiliense, 1999.
SPITZER, Leo. La enumeración caótica en la poesía moderna. In: Linguística e historia literária. Madrid: Gredos, 1955.
SOBRAL, Julieta. O desenhista invisível. Rio de Janeiro: Folha Seca, 2007.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular. São Paulo: Art Editora, 1991.
VALENTE, Luiz Fernando. Os sertões: entre a memória e a história. In: Discurso e Controvérsia em Euclides da Cunha. São Paulo: Edusp, 2008.
VELLOSO, Mônica Pimenta. Modernismo no Rio de Janeiro. Turunas e quixotes. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996.
VELOSO, Caetano. Verdade tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
VELOSO, Caetano. Primeira feira de balanço. In. O mundo não é chato. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
VENÂNCIO FILHO, Paulo. “A dificuldade de ser fantástico”. In: A presença da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
WISNIK, José Miguel. O coro dos contrários: a música em torno da semana de 22. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1983.
WISNIK, José Miguel. Getúlio da Paixão Cearense. In: SQUEFF, Enio; WISNIK, José Miguel (orgs). O Nacional e o popular na cultura brasileira. São Paulo: Brasiliense, 2001.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Pedro Duarte Andrade

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.








