Do marginal ao empreendedor. Transformações no conceito de produção fonográfica independente no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v9i1.1063Resumo
Desde fins dos anos 1990, celebra-se o surgimento e a consolidação de uma bem-sucedida produção fonográfica independente no Brasil. Para muitos analistas, este evento é a realização de uma longa luta da classe musical nacional pelo controle de sua produção. Todavia, talvez devido a essa euforia, perde-se de vista um aspecto fundamental: a transformação no conceito de “independência”. Décadas atrás, a imagem do produtor independente era o estereótipo do artista autônomo que, contrário às práticas comerciais das grandes gravadoras “estrangeiras”, ficara marginalizado do mercado massivo. Ainda que a crítica às corporações multinacionais se mantenha central para sua caracterização, a análise do novo produtor independente revela uma postura comercial peculiar: o empreendedorismo que é, longe de excluído do sistema, absolutamente harmônico à nova ordem da indústria fonográfica.Downloads
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