Entrevista com Rosalind Galt

Autores

  • André Antônio

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i3.2765

Resumo

Ao propor a categoria do “Lindo”, a pesquisadora escocesa e professora do departamento de Film Studies do King's College London Rosalind Galt expande as possibilidades de pesquisa da experiência estética. Tecendo uma história a contrapelo, visitando uma constelação de cineastas tão diferentes em termos formais, geográficos e geracionais como Baz Luhrmann, Ulrike Ottinger e Derek Jarman, Galt traz à tona uma sensibilidade que não se enquadra em categorias tradicionais, como o “Belo” ou o “Sublime”. Percebendo o discurso da estética ocidental como predominantemente masculino e branco, o livro de Galt, Pretty: film and the decorative image (ainda inédito no Brasil e sobre o qual ela fala nesta entrevista), resgata o gosto pela beleza artificial, pelo prazer da cor e pelo decorativo, questionando os julgamentos naturalizados de que estes seriam aspectos de menos valor e menos radicais nas obras de arte.

Às voltas com um novo projeto de pesquisa (desenvolvido em parceria com Karl Schoonover) sobre Global Cinema Queer, Galt esteve no Rio de Janeiro este ano para participar de um seminário - Por uma estética do século XXI, realizado no MAR e organizado pelos programas de pós graduação em comunicação e artes da cena da UFRJ - e aceitou, com a gentileza e o entusiasmo que marcaram a sua visita, ceder esta entrevista.

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Publicado

28-12-2015

Como Citar

Antônio, A. (2015). Entrevista com Rosalind Galt. Revista Eco-Pós, 18(3), 138–142. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i3.2765