Tecnicidades do Observador
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.4181Resumo
O presente artigo propõe revisitar o trajeto analítico do historiador da arte Jonathan Crary no livro Técnicas do Observador, acompanhando notadamente sua abordagem aos aparelhos ópticos desde a câmara escura até a máquina fotográfica. Em tal percurso teremos em vista transformações do que ele chama de sujeito observador, notadamente a descontinuidade que marca o advento da fotografia enquanto reterritorialização do paradigma do observador clássico. A partir de uma breve recuperação de autores que se enquadram na mesma linhagem teórica que Crary, como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Gilbert Simondon, propomos atentar para como tal reterritorialização do paradigma monocular da câmara escura pode ser explicada com base nas especificidades técnicas de tais aparelhos, cujas dinâmicas se articulam em paralelo àquelas do discurso científico analisadas no livro.
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