“Eu filmo para guardar uma lembrança”

Dimensões políticas e coletivas da autobiografia em Nous, de Alice Diop

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28125

Palavras-chave:

documentário autobiográfico, mise en scène, alteridade, Nous

Resumo

Esse artigo apresenta uma análise do filme Nous (2021), da cineasta franco-senegalesa Alice Diop, a partir de dois elementos estético-formais: a mise en scène e a montagem. Considerando certos recursos mobilizados na obra, como o uso do autobiográfico em uma perspectiva política que coloca no centro a experiência afrodiaspórica da população francesa de origem migrante, analisamos as dinâmicas entre o individual e o coletivo produzidas pelo filme. Verificamos as relações que Diop cria entre o cotidiano de habitantes racializados da periferia de Paris e de franceses brancos, colocando em perspectiva as complexidades identitárias na França contemporânea e interrogando quem faz parte, afinal, desse “nós” ao qual o título do filme faz referência.

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Biografia do Autor

Gabriela Machado Ramos de Almeida, ESPM-SP

Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (PPGCOM ESPM)

Ana Camila Esteves, King's College London

Pesquisadora associada no King's College London. Doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Idealizadora, produtora e curadora da Mostra de Cinemas Africanos. 

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Publicado

08-11-2023

Como Citar

Almeida, G. M. R. de, & Esteves, A. C. (2023). “Eu filmo para guardar uma lembrança”: Dimensões políticas e coletivas da autobiografia em Nous, de Alice Diop. Revista Eco-Pós, 26(2), 210–231. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28125