Instapoesia

Como escrevem e interagem os “poetas do Instagram"

Autores

  • Helvio Caldeira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Bruno Guimarães Martins Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i2.28228

Palavras-chave:

instapoesia, escrita, affordances, plataformas digitais, ciberliteratura

Resumo

Partindo do fenômeno chamado de instapoesia, este artigo tem como objetivo comentar as dinâmicas dos usuários que utilizam o Instagram para se lançarem como poetas, com reflexões sobre as maneiras com as quais tais autores escrevem e interagem com os seguidores na mídia social. O percurso é iniciado com discussões sobre a própria definição de instapoesia, bem como a plataforma e suas affordances. Logo em seguida, são apresentados apontamentos a partir do estudo netnográfico (Montardo; Jung Rocha, 2005) do perfil dos artistas Rupi Kaur, Igor Pires, Atticus e Amanda Lovelace, que tiveram todas as suas postagens durante o primeiro trimestre de 2022 analisadas de modo a se observar as especificidades desse fazer instapoético em relação às demais emergências literárias dentro e fora dos artefatos digitais.

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Biografia do Autor

Helvio Caldeira, Universidade Federal de Minas Gerais

Jornalista e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da UFMG. Dedica-se a estudos interessados na interface entre plataformas digitais e as formas de publicação e circulação de poesia no ciberespaço. E-mail: helviocald@gmail.com

Bruno Guimarães Martins , Universidade Federal de Minas Gerais

Professor, pesquisador associado ao departamento de Comunicação Social da UFMG e docente permanente no Programa de Pós-graduação em Comunicação Social. Pesquisa a história dos meios comunicativos a partir de uma perspectiva material e estética. E-mail: bruno.morca@gmail.com    

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Publicado

07-10-2024

Como Citar

Caldeira, H., & Guimarães Martins , B. (2024). Instapoesia: Como escrevem e interagem os “poetas do Instagram". Revista Eco-Pós, 27(2), 191–207. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i2.28228