Presente que irrompe - Fotogenia e Montagem
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.10523Abstract
Passeio Público é um curta feito com as sobras de um filme de Alberto Botelho de 1924. O ensaio discute o método de montagem que favoreceu olhar para as imagens não somente como janela para outro tempo e espaço históricos, mas como imagem. Nesse percurso, a relação entre fotogenia e retomada emergiu vivamente, assim como as perguntas: o que podemos realizar com esses restos de imagem? Como retomar material tão distante no tempo? Que escolhas e implicações estão em jogo nesse gesto? A resposta a essas questões sugere que a montagem como método suscita a qualidade fotogênica do material retomado. Tal abordagem favoreceu usar imagens do passado para falar do presente e ainda redescobrir suas latências.
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