FEMINIST PODCASTER ACTIVISM: AN ETHNOGRAPHIC EXERCISE
Um Exercício Etnográfico
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v25i3.27951Keywords:
Feminism, Podcast, Virtual Ethnography, Digital Activism, Women PodcastersAbstract
Despite the celebrated growth of podcast consumption in Brazil, the research with female producers is still incipient. In order to map women podcast producers in Brazil who started their activities between the years 2015 and 2020, as well as to understand the feminist characteristics and practices performed by them, mixed methods were used, such as data analysis of previously conducted market research, digital ethnography, and data collection by electronic form, with open and closed response fields. As a main result, it was identified that the group of women who produce this media appoints themselves mostly as feminists. Furthermore, it was demonstrated that there is a continuous interest of the producers in the feminist political movement and in the strengthening of the network through the search for safe environments for militancy.
Downloads
References
ABPOD. PodPesquisa 2019. ABPOD, 2020. Disponível em: https://abpod.org/podpesquisa-2019/. Acesso em: 3 abr. 2022.
_______. Podpesquisa 2020-2021 produtores. Brasil: ABPOD, 2021. Disponível em: https://abpod.org/podpesquisa/. Acesso em: 12 dez. 2021.
_______. CBN. Podpesquisa 2018. Brasil: ABPOD, 2019. Disponível em: https://abpod.org/podpesquisa/. Acesso em: 12 dez. 2020.
ALVAREZ, Sonia E. Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista. Cadernos Pagu. Campinas, [S. l.], n. 43, p. 13–56, 2014. DOI: 10.1590/0104-8333201400430013.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O Trabalho do Antropólogo. 2. ed. Brasília: Paralelo 15: São Paulo: Editora UNESP, 2000.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento: contribuições do feminismo negro. Em: HOLLANDA, Heloísa Buarque De; VAREJÃO, Adriana (org.). Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 62–83.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.
COLLINS, Patricia Hill. Interseccionalidade. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2020.
CRENSHAW, Kimberle. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. Stanford Law Review, [S. l.], v. 43, n. 6, p. 1241–1299, 1991.
_______. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, [S. l.], v. 1, p. 171–188, 2002.
DAVIS, Angela Yvone. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FRASER, Nancy. Rethinking the Public Sphere: A Contribution to the Critique of Actually Existing Democracy. Social Text, [S. l.], n. 25/26, p. 56–80, 1990. DOI: 10/fgp8qj.
GONZALEZ, Lelia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Em: HOLLANDA, Heloísa Buarque De; VAREJÃO, Adriana (org.). Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro. Pensamento feminista brasileiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 24+48.
GONZALEZ, Lelia. Por um feminismo afro-latino-americano. Em: HOLLANDA, Heloísa Buarque De; VAREJÃO, Adriana (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. a. p. 42–57.
_______. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020b.
HACK, Aline. 200 podcasts com mulheres podcasters - Olhares Podcast. 2019. Disponível em: https://olharespodcast.com.br/200-podcasts-com-mulheres-podcasters/. Acesso em: 3 abr. 2022.
HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Vertice Ed. Revista dos Tribunais, 1990.
HINE, Christine. Virtual ethnography. London; Thousand Oaks, Calif: SAGE, 2000.
_______. Ethnography for the Internet: embedded, embodied and everyday. London; New York: Bloomsbury Academic, An imprint of Bloomsbury Publishing Plc, 2015.
HINE, Christine; PARREIRAS, Carolina; LINS, Beatriz Accioly. A internet 3E: uma internet incorporada, corporificada e cotidiana. Cadernos de Campo. São Paulo, 1991, [S. l.], v. 29, n. 2, p. e181370, 2020. DOI: 10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe181370.
HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, [S. l.], v. 26, p. 61–73, 2014. DOI: 10.1590/S0103-20702014000100005.
HOOKS, bell. Teoria Feminista. São Paulo: Perspectiva S/A, 2020. Disponível em: http://public.eblib.com/choice/PublicFullRecord.aspx?p=6435194. Acesso em: 1 abr. 2022.
LUGONES, María. Colonialidad y género. Em: ESPINOSA MIÑOSO, Yuderkys; GÓMEZ CORREAL, Diana Marcela; OCHOA MUÑOZ, Karina (org.). Tejiendo de otro modo: feminismo, epistemología y apuestas descoloniales en Abya Yala. Popayán, Colombia: Editorial Universidad del Cauca, 2014a, p. 57–74.
_______. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, [S. l.], v. 22, n. 3, p. 935–952, 2014b. DOI: 10.1590/%25x.
_______. Colonialidad y Género. Em: LUGONES, María; JIMÉNEZ-LUCENA, Isabel; TLOSTANOVA, Madina (org.). Género y descolonialidad. 3. ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2021. p. 19–62.
MACHADO, Maíra Rocha. Pesquisar empiricamente o direito. São Paulo: Rede de Estudos Empíricos em Direito, 2017.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Ofício de Cartógrafo: Travessias latino-americanas da comunicação na cultura. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
_______. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2013.
MATOS, Carolina. New Brazilian feminisms and online networks: Cyberfeminism, protest and the female ‘Arab Spring’. International Sociology, [S. l.], v. 32, n. 3, p. 417–434, 2017. DOI: 10.1177/0268580917694971.
MATOS, Marlise. Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do Sul global? Revista de Sociologia e Política, [S. l.], v. 18, n. 36, p. 67–92, 2010. DOI: 10.1590/S0104-44782010000200006.
MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flavia. Caleidoscópio convexo: mulheres, política e mídia. São Paulo, SP: Editora UNESP, 2011.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte, MG: Letramento, Justificando, 2017.
SARMENTO, Rayza. Análise de enquadramento e epistemologia feminista: discutindo implicações metodológicas. Teoria & Pesquisa: Revista de Ciência Política, [S. l.], v. 28, n. 3, 2019. DOI: 10.31068/tp.28305. Disponível em: http://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/760/440. Acesso em: 20 mar. 2022.
_______. Ativismo Feminista Online: mapeando eixos de atuação. Revista Sul-Americana de Ciência Política, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 19–37, 2021.
VOXNEST. Relatório Voxnest Brasil 2019: The State of the Podcast Universe. [s.l: s.n.]. Disponível em: https://www.comunique-se.com.br/wp-content/uploads/2020/01/BR_The_State_of_the_Podcast_Universe_2019.pdf. Acesso em: 20 mar. 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Aline Hack, Angelita Lima
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.