Hiperanthropia
Metáforas sobre HIV/AIDS no quadrinho Pillow Talks
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28495Keywords:
Metáfora, História em quadrinhos, HIV/AIDS, Estigma, Relações HomoafetivasAbstract
This article analyzes the comic Pillow Talks (2022), by Sasyk, with an emphasis on the construction of hiperanthropia as a metaphor for HIV/AIDS. Focusing on the relationship between the characters Nico and Dazai, marked by visual manifestations associated with hyperanthropy, the study investigates how the comic uses visual metaphors to address affection, stigma, and illness within the context of same-sex relationships. This qualitative research draws on metaphor theory (Lakoff and Johnson), cultural representation (Hall and Sontag), and queer visualities to observe how the characters’ bodies stage tensions between desire, silence, and exclusion. It concludes that the work proposes a critical fabulation of seropositivity, displacing biomedical discourse and opening space for readings on stigma and living with HIV.
Downloads
References
ALÓS, Anselmo Peres. Corpo infectado/corpus infectado: aids, narrativa e metáforas oportunistas. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 3, p. 1-11, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n357771. Acesso em: 3 mar. 2025.
BORGES, Gunnar Guedes. Estrela morta: perspectivas autoficcionais para o HIV. Arte & Ensaios, v. 29, p. 184-204, 2023.
CORRÊA, Anderson R. No escurinho do cinema... Sobre HIV/Aids, gênero e sexualidade em filmes hollywoodianos. 2007. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
DALACORTE, Maria Cristina Faria. Metáfora e contexto. In: PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Metáforas do cotidiano. Belo Horizonte: Ed. do Autor, 1998.
DASPETT, Celina. Um estranho entre nós: A repercussão do diagnóstico de HIV/AIDS na trajetória de casais heterossexuais soroconcordantes. 2005. 140 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2005.
DELL’ISOLA, Regina Lúcia Péret. A metáfora e seu contexto cultural. In: PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Metáforas do cotidiano. Belo Horizonte: Ed. do Autor, 1998.
DEUS, Ana Paula Vieira de. A vivência do HIV no contexto de relacionamentos estáveis: interpretação descritiva. 2020. 145 f. Dissertação (Mestrado em Atenção à Saúde) – Escola de Ciências Sociais e da Saúde, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2020.
DIAS, M. B. Família homoafetiva. Bagoas – Estudos Gays: Gêneros e Sexualidades, [S. l.], v. 2, n. 3, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2282. Acesso em: 3 mar. 2025.
DUTRA, Joatan Preis. História & história em quadrinhos: o uso das HQs como fonte histórica político-social. 2002. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Federal de Santa Catarina, Ilha de Santa Catarina, 2002.
FELTRIN, Fabio Henrique. O universo diegético em narrativas seriadas: interrupções cronológicas e “multicronias” em This Is Us. 2022. 208 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Linguagens) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2022.
GOFFMAN, Erwin. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2016.
HARAWAY, Donna. Ficar com o problema: fazer parentes no chthluceno. Tradução de Ana Luíza Braga. São Paulo: n-1 edições, 2023.
JUNG, Bianca Contreira de; GONZALES, Roxana Isabel Cardozo. Gestão do cuidado às pessoas com sintomas da tuberculose. Revista Gestão & Saúde, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 159-175, 2016. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/3402. Acesso em: 11 mar. 2024.
LAKOFF, George; JOHNSON, Mark. Metáforas da vida cotidiana. Tradução: Maria Sophia Zanotto. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: Educ, 2002.
LOPES, P. de O. HIV e AIDS, passado e presente: os gays como representação social da doença / HIV e AIDS, past and present: gays as a social representation of the disease. Brazilian Journal of Development, [S. l.], v. 7, n. 5, p. 50122–50134, 2021. DOI: 10.34117/bjdv.v7i5.30028. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/30028. Acesso em: 3 mar. 2025.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. A propósito da metáfora. Revista de Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 31–70, 2000. DOI: 10.17851/2237-2083.9.1.31-70. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/relin/article/view/28892. Acesso em: 24 mar. 2025.
PIMENTEL, Ingrid da Silva. Fanficando: o fenômeno das fanfictions e sua potência enquanto produto cultural, acadêmico e comercial. 2022. 47 f. Monografia (Bacharelado em Produção Cultural) – Universidade Federal Fluminense, Rio das Ostras, 2022.
SANTOS, Francisco Ednardo Pinho dos. Metáfora visual nos quadrinhos. Revista Travessias Interativas, Ribeirão Preto (SP), v. 7, n. 14, p. 411–425, jul./dez. 2017.
SASYK. Pillow Talks. Rio de Janeiro: IndieVisivel Press, 2022. ISBN 978-65-84852-06-8.
SONTAG, Susan. Doença como metáfora: AIDS e suas metáforas. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
UY, Jamie; IYER, Amrita S. Hanahaki disease. Environmental Humanities, [S. l.], v. 16, n. 3, p. 692-696, 1 nov. 2024. DOI: 10.1215/22011919-11327388. Disponível em: https://doi.org/10.1215/22011919-11327388. Acesso em: 11 fev. 2025.
WULF, Christoph. Homo pictor: imaginação, ritual e aprendizado mimético no mundo globalizado. São Paulo: Hedra, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Nataly Costa Fernandes Alves, Fellipe de Albuquerque Rodrigues, Octavio Aragão

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.








