Ecos pós-coloniais em dois filmes africanos:
as canções de Soleil Ô e Touki Bouki
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecops.v25i1.27844Palabras clave:
Artes, Cinema, Música popular, Cinemas africanos, ; Pós-colonialResumen
À luz de estudos recentes sobre o modo como canções populares operam no cinema de ficção, este artigo examina o papel das canções nos filmes Soleil Ô (1969), de Med Hondo e Touki Bouki (1973), de Djibril Diop Mambéty, levando em conta o complexo cenário de produção envolvido nos filmes realizados por cineastas de África e suas diásporas, especialmente nos primeiros anos após a descolonização. Partindo do pressuposto de que canções populares pré-existentes tendem a afetar o público pela via do acionamento de memórias, afetos e processos de identificação, a investigação observa o modo como as canções dominantes nesses dois filmes se articulam com a narrativa como discurso crítico e como marcas do racismo e da xenofobia em um contexto pós-colonial.
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