Una fotografía capturada en Río de Janeiro en junio de 1968 y sus retomas contemporáneos como construcción de un imaginario en disputa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i1.28018

Palabras clave:

Dictadura Militar Brasileña, Fotografía, Evandro Teixeira, Fotomontaje, Memoria Politica

Resumen

En este artículo reflexionamos sobre las disputas contemporáneas en torno a la memoria de la dictadura militar brasileña (1964-1985) a partir del análisis de los diferentes caminos recorridos recientemente por una fotografía. Se trata de una imagen tomada por Evandro Teixeira el 21 de junio de 1968, el "Viernes Sangriento". Publicada al día siguiente del episodio en la portada de uno de los diarios de mayor circulación del país, esta imagen se convertiría en uno de los registros fotográficos más conocidos de este período de la historia brasileña, siendo continuamente reproducida en montajes y materiales gráficos en las redes sociales, en publicaciones en diarios y revistas, videos en Youtube y en parte importante de documentales televisivos o producciones independientes sobre la dictadura militar. En el ejercicio de análisis e interpretación de algunos de sus más recientes retomas, indagamos qué historias ella puede revelar y a cuales disputas da lugar en el contexto de tensión política que vivimos actualmente en el país.

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Biografía del autor/a

Luís Henrique Leal, Universitat Autónoma de Barcelona

Profesor de Fotografía y Tecnologías Audiovisuales en la Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Es realizador, director de fotografía y actualmente desarrolla su investigación doctoral en el programa de Comunicación Audiovisual de la Universitat Autònoma de Barcelona (UAB).  

Ludovico Longhi, Universitat Autónoma de Barcelona

Profesor lector en la facultad de Ciencias de la Comunicación de la Universitat Autònoma de Barcelona (UAB), Doctor en Comunicación Audiovisual por la Universitat Autònoma de Barcelona (UAB). 

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Publicado

2024-06-09

Cómo citar

Leal, L. H., & Longhi, L. (2024). Una fotografía capturada en Río de Janeiro en junio de 1968 y sus retomas contemporáneos como construcción de un imaginario en disputa. Revista Eco-Pós, 27(1), 11–42. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i1.28018