Cuerpo, memoria y fabulación anticolonial en los collages visuales de Gê Viana
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28069Palabras clave:
Fotomontaje, Anticolonialidad, Fabulación critica, Cuerpo, MemoriaResumen
El artículo discute, a partir de las nociones de ficcion especulativa de Jota Mombaça y de fabulación crítica de Saidiya Hartman, el papel que los fotomontajes de la artista Gê Viana tienen en la elaboración de una crítica anticolonial de los procesos de violencia contra cuerpos disidentes de raza y género y culturas de pueblos originarios en Brasil. Al observar cómo la artista interfiere y adultera imágenes de archivo, la hipótesis del texto es que, a través de estos procedimientos, sus imágenes constituirán un dispositivo fabulador capaz de construir ficciones visuales que especulan memorias del futuro y evocan el trauma colonial. A través del análisis de algunas de sus principales obras, se concluye que los fotomontajes de la artista reprocesan la memoria colonial y las representaciones de cuerpos disidentes, reposicionándolos más allá del trauma.
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