Na linha de equador
Clóvis Barbosa e o polo amazonense do modernismo brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i3.28443Palavras-chave:
modernismo amazonense, Clóvis Barbosa, modernismo brasileiro, Francisco PereiraResumo
Este artigo tem como objetivo o mapeamento do polo modernista amazonense no fim dos anos 1920. Para isso, acompanha a atividade de editor, escritor e agitador cultural de Clóvis Barbosa, que esteve à frente de três revistas modernistas de volume único publicadas em Manaus em 1929: Primeiro de Janeiro (1929), equador: cartaz de brasilidade (1929), equador: panorama literário do Norte de hoje (1929). O estudo desse corpus demanda duas providências e proporciona ao menos uma conclusão original. As providências são um breve percurso histórico que retorna do Clube da Madrugada, nos anos 1950, à década de 1920 e a concepção do modernismo brasileiro como uma articulação autoconsciente dos diversos núcleos de produção cultural do País. A conclusão, por sua vez, apontará para a singularidade poética de Francisco Pereira como parte do projeto de Clóvis Barbosa.
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