Na linha de equador

Clóvis Barbosa e o polo amazonense do modernismo brasileiro

Autores

  • Leandro Pasini Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i3.28443

Palavras-chave:

modernismo amazonense, Clóvis Barbosa, modernismo brasileiro, Francisco Pereira

Resumo

Este artigo tem como objetivo o mapeamento do polo modernista amazonense no fim dos anos 1920. Para isso, acompanha a atividade de editor, escritor e agitador cultural de Clóvis Barbosa, que esteve à frente de três revistas modernistas de volume único publicadas em Manaus em 1929: Primeiro de Janeiro (1929), equador: cartaz de brasilidade (1929), equador: panorama literário do Norte de hoje (1929). O estudo desse corpus demanda duas providências e proporciona ao menos uma conclusão original. As providências são um breve percurso histórico que retorna do Clube da Madrugada, nos anos 1950, à década de 1920 e a concepção do modernismo brasileiro como uma articulação autoconsciente dos diversos núcleos de produção cultural do País. A conclusão, por sua vez, apontará para a singularidade poética de Francisco Pereira como parte do projeto de Clóvis Barbosa.

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Publicado

18-12-2025

Como Citar

Pasini, L. (2025). Na linha de equador: Clóvis Barbosa e o polo amazonense do modernismo brasileiro. Revista Eco-Pós, 28(3), 33–54. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i3.28443