Monstros nunca morrem
estética do colapso e subjetividades queer na ópera monstruosa Mayhem on the Beach, de Lady Gaga
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28501Palabras clave:
Lady Gaga, Teoria Queer, Performance, Estética Monstruosa, ComunicaçãoResumen
Este artículo analiza el espectáculo Mayhem on the Beach, realizado por Lady Gaga en Copacabana, como una ópera monstruosa que articula colapso, espectáculo y fabulación queer. Basándose en la teoría queer, los estudios de performance y la estética monstruosa, se argumenta que Gaga convierte su cuerpo y su voz en una superficie de afecto colectivo, dramatizando la vulnerabilidad como gesto estético y político. La figura del monstruo, presente en toda su trayectoria y ritualizada en el monólogo “Monsters never die”, opera como un lenguaje de resistencia que convoca a una comunidad LGBTQIA+ que sobrevive en la fractura y el exceso. El espectáculo se interpreta como un acontecimiento comunicacional que transforma el espectáculo pop en un espacio de presentificación disidente, performando una política de la presencia que afirma: los monstruos nunca mueren.
Descargas
Citas
AMARAL, A.; SOARES, T.; POLIVANOV, B. Disputas sobre performance nos estudos de comunicação. Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 63–79, jan./abr. 2018.
ASSEF, C. Entre a luz e as sombras, Lady Gaga é um espelho de todos. Billboard, 4 maio 2025. Disponível em: https://bit.ly/458uJmz. Acesso em: 14 maio 2025.
BEZERRA, F. Lady total. Acesse Piauí, 6 maio 2025. Disponível em: https://bit.ly/4mfWoIs. Acesso em: 14 maio 2025.
BUTLER, Judith. Bodies that matter: on the discursive limits of “sex”. New York: Routledge, 1993.
BUTLER, Judith. Gender trouble: feminism and the subversion of identity. New York: Routledge, 1990.
CFER, T. Mutações da escrita na época do vampirismo pornográfico. São Paulo: Ar Livre, 2023.
COHEN, Jeffrey Jerome. Monster theory: reading culture. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1996.
CUNHA, M. Carnaval: raça e cultura popular. Aula Magna do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense/LABEDIS. YouTube, 7 maio 2025. Disponível em: https://bit.ly/3YM5qCZ. Acesso em: 14 maio 2025.
GAGA, L. Mayhem on the beach. Show musical. Multishow, 3 maio 2025. Disponível em: http://glo.bo/4mgTOlE. Acesso em: 3 maio 2025.
GOODWIN, Andrew. Dancing in the distraction factory: music, television and popular culture. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1992.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.
HALBERSTAM, Jack. Gaga feminism: sex, gender, and the end of normal. Boston: Beacon Press, 2012.
HALBERSTAM, Jack. The queer art of failure. Durham: Duke University Press, 2011.
HARAWAY, Donna. Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene. Durham; London: Duke University Press, 2016.
JEFFS, L. Lady Gaga tells us everything you want to know about ‘Abracadabra’ after that spectacular Grammys reveal. Elle UK, 3 fev. 2025. Disponível em: https://bit.ly/3GU2gak. Acesso em: 13 maio 2025.
LICHOTE, L. Lady Gaga sela retomada do verde e amarelo pelos transviados no Brasil. Folha de S.Paulo, 4 maio 2025. Disponível em: https://bit.ly/456Lb6Y. Acesso em: 14 maio 2025.
MICHEL, Régis. Possess and destroy: sexual strategies in Western art. Paris: Réunion des Musées Nationaux, 2000.
MOZDZENSKI, L. Feministas X Stupid Girls: a construção midiática da identidade feminina na cultura pop. In: SÁ, S. P. de; CARREIRO, R.; FERRARAZ, R. (orgs.). Cultura pop. Salvador: EDUFBA; Brasília: Compós, 2015. p. 73–92.
MOZDZENSKI, L. Quem ama o fake, legítimo lhe parece: divas pop e a (des)construção da noção de autenticidade. Eco-Pós, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 139–160, 2016.
MUÑOZ, José Esteban. Cruising utopia: the then and there of queer futurity. New York: New York University Press, 2009.
SOARES, T. A estética do videoclipe: canção, gêneros e performance na análise de audiovisuais da cultura midiática. 2009. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporânea) — Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
SOARES, T. Performance e capital especulativo na cultura pop. Logos, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, p. 99–114, 2023.
SOARES, T. Por que Lady Gaga não é Madonna (mas muita gente acha que é). O Grito!, 12 maio 2025. Disponível em: https://bit.ly/4kbRsm6. Acesso em: 14 maio 2025.
SOARES, T.; ALVES, P. Performance e nostalgia na música brega. Lumina, Juiz de Fora, v. 15, n. 2, p. 37–54, maio/ago. 2021.
SONTAG, Susan. Notes on “camp”. In: SONTAG, Susan. Against interpretation and other essays. New York: Farrar Straus Giroux, 1964.
STRYKER, Susan. My words to Victor Frankenstein above the village of Chamounix: performing transgender rage. GLQ, Durham, v. 1, n. 3, p. 237–254, 1994.
TAYLOR, Diana. O arquivo e o repertório: performance e política culturais nas Américas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Leonardo Mozdzenski

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.








