Cuerpos que fallan

Comunidades imaginadas y sujetos artificiales en Inferninho

Autores/as

  • João Victor de Sousa Cavalcante Universidade Federal do Ceará - UFC

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28508

Palabras clave:

Artificio; Teoría Queer; Falla; Comunidad; Inferninho.

Resumen

Este ensayo investiga el largometraje Inferninho (Guto Parente y Pedro Diógenes, 2018), con el objetivo de investigar las relaciones entre el espacio y los cuerpos queer, entendidos desde la lógica del artificio y la fantasía. Partimos de la hipótesis de que los sujetos disidentes presentados en la película movilizan un conjunto de estrategias relacionadas con el fracaso, la imaginación y las variaciones corporales, que proponen formas de vivir y estar juntos, o incluso imaginar comunidades. Al no lograr convertirse en sujetos inteligibles según la norma, los personajes tensionan políticamente los términos del reconocimiento social. El ensayo moviliza a autores de la teoría queer contemporánea (Butler; Edelman, Halberstam), en diálogo con las proposiciones de la biopolítica (Foucault; Canguilhem).

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Publicado

2025-11-11

Cómo citar

de Sousa Cavalcante, J. V. (2025). Cuerpos que fallan: Comunidades imaginadas y sujetos artificiales en Inferninho. Revista Eco-Pós, 28(2), 345–367. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28508