Arquitecturas de masculinidades
cuerpos histéricos en contacto
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28528Palabras clave:
Hystérie, Contact, Masculinités, AmbivalenceResumen
Dans cet essai, nous considérons les architectures des masculinités en relation avec l’imbrication complexe du sexe, du genre, du désir, de la pratique sexuelle et de la subjectivité, que nous assimilons à l’expérience du contact entre le soi et l’autre. Nous privilégions avant tout le contact entre les corps considérés comme hystériques parce qu’insoumis par rapport aux normes qui guident la sexualité. Sur cette base, nous analysons les romans Socorro!: estou morrendo de AIDS (1987), d'Adelaide Carraro, ainsi que Putain (2021) et Folle (2004), de Nelly Arcan. À partir de discussions autour de la psychanalyse, des philosophies post-structuralistes et de la théorie queer, nous développons, du point de vue de Carraro et d’Arcan, deux scènes de contact qui nous permettent de nous déplacer entre hommes et femmes au-delà du binarisme. Nous croyons que Carraro et Arcan nous permettent d’inverser le jeu de miroirs de la tradition qui a transformé les femmes et la féminité en un objet d’analyse des connaissances des hommes et de leurs pratiques de pouvoir.
Descargas
Citas
ALÓS, Anselmo. Corpo infectado/corpus infectado: AIDS, narrativa e metáforas oportunistas. In: Revista Estudos Feministas, 27 (3), 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/1806-9584-2019v27n357771. Acesso em: 8 de maio 2025.
AMARAL, Pedro. Meninas más, mulheres nuas: as máquinas literárias de Adelaide Carraro e Cassandra Rios. Rio de Janeiro: Papéis selvagens, 2017.
ARCAN, Nelly. Folle. Paris: Éditions du Seuil, 2004.
ARCAN, Nelly. Puta. São Paulo: crocodilo & n-1, 2021.
BERSANI, L. Is the rectum a grave?: and other essays. Chicago: University of Chicago Press, 1987.
BERSANI, L. Receptive bodies. Chicago: University of Chicago Press, 2018.
CARRARO, Adelaide. Socorro!: estou morrendo de AIDS. Rio de Janeiro: Loren, 1987.
CLAIR, Jean. Hubris: la fabrique du monstre dans l’art moderne: Homuncules, Géants et Acéphales. Paris: Gallimard, 2012.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Invenção da histeria: Charcot e a iconografia fotográfica da Salpêtrière. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.
FREUD, Sigmund. Obras completas, volume 11: totem e tabu, contribuição à história do movimento psicanalítico e outros textos (1912-1914). São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
FOUCAULT, Michel. História da loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2011.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade II: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 2012.
HOCQUENGHEM, Guy. O desejo homossexual. Rio de Janeiro: A Bolha Editora, 2020.
HUYSSEN, Andreas. After the Great Divide: modernism, mass culture, postmodernism. Bloomington: Indiana University Press, 1987.
KANT. Immanuel. Crítica da Razão Prática. Martins Fontes: São Paulo, 2003.
LACAN, Jacques. O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.
LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. Vocabulário de psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
PRECIADO, Paul B. Je suis un monstre qui vous parle : rapport pour une académie de psychanalystes. Paris : Bernard Grasset, 2020.
SCOTT, Corrie. Une lecture queer de Folle de Nelly Arcan : au degré zéro de l’autonomie. In : BOISCLAIR, Isabelle et al. Nelly Arcan : trajectoires fulgurantes. Montréal : Les Éditions du remue-ménage, 2017. 189-204.
TRILLAT, Étienne. História da histeria. São Paulo: Escuta, 1991.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Cassiana Stephan, Marcelo Massucato, Thiago Ranniery

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.








