Macunaíma en palimpsestos
Rescates del mito y tensiones de la novela en narrativas contemporáneas
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i3.28559Palabras clave:
Intertextualidade, Modernismo, Antropofagia, Mario de AndradeResumen
Con motivo del 90 aniversario de la publicación de Macunaíma, de Mário de Andrade, el lanzamiento de dos obras pone en tensión la novela sin dejar de rendirle homenaje: la obra de teatro Makunaimã: o mito através do tempo y el documental Por onde anda Makunaíma? Estas obras apuntan a una cierta apropiación y desacralización en la obra de Andrade del mito de Makunaima, al tiempo que reconocen la importancia del libro del escritor modernista. Partiendo de la idea del palimpsesto, analizamos la obra de teatro y la película, además de las obras ReAntropofagia, de Denilson Baniwa, para reflexionar sobre las diferentes capas y superposiciones entre la novela, los mitos indígenas, los estudios antropológicos y sus adaptaciones. De este modo, pretendemos desvelar el impacto de la novela de Mário de Andrade en los pueblos indígenas y reflexionar sobre el carácter colonialista de la desacralización de sus historias. Esta desacralización conduce a procesos de continua transformación y actualización del mito y la figura de Makunaima en diversos contextos históricos y mediáticos.
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