La Liga de Mário y Ariel
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i3.28575Palabras clave:
Mário de Andrade, Música, Modernismo, ArielResumen
Más que las obras literarias, fueron las revistas el instrumento más eficaz para la difusión de las ideas modernistas. Más aún, constituyeron simultáneamente un laboratorio de experimentación del lenguaje y una plataforma de intervención cultural, que nos permiten dimensionar el modernismo en y como movimiento. En este trabajo, me propongo trazar un perfil de cuerpo entero de Ariel: Revista de Cultura Musical, un material prácticamente inexplorado por la vasta fortuna crítica del modernismo, y calificar su papel en la afirmación de un ideario musical a la vez moderno y nacional, centrándome en la dirección editorial de Mário de Andrade entre los números 9 y 13. Si la militancia modernista de Mário en sus primeras poéticas —inspirada en la simultaneidad sonora de la composición musical— desarrolló las ideas de “polifonía” y “simultaneísmo” para romper con la mímesis y la linealidad del discurso verbal, en Ariel parece incorporar ese principio formal polifónico a la propia estructura de la revista.
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