Travessia latino-americana
Mário Pedrosa, do internacionalismo ao modernismo e daí ao terceiro-mundismo
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i3.28560Palavras-chave:
Mário Pedrosa, arte latino-americana, terceiro-mundismo, crítica de arteResumo
Este artigo analisa as transformações do pensamento político e estético de Mário Pedrosa a partir de três viagens decisivas em sua trajetória: Alemanha, Estados Unidos e Chile. Cada um desses deslocamentos provocou uma inflexão em sua maneira de conceber a relação entre arte, política e sociedade. Na Alemanha, aderiu ao trotskismo; nos EE.UU, consolidou-se como crítico de arte moderna; e no Chile, sob influência do governo da Unidade Popular, assumiu uma perspectiva terceiro-mundista e latino-americanista. O texto se concentra neste último período, destacando seu papel na criação do Museu da Solidariedade e seus projetos inacabados após o retorno ao Brasil, como o Museu das Origens. Sustenta-se que a experiência chilena marcou a passagem de uma estética modernista para a valorização das artes populares e indígenas como formas de resistência cultural e política.
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