"¡Si ordenas que yo tiñen el cabello, lo haré!"
El blanqueo extremo de los programas infantiles
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28080Palabras clave:
Programas de auditorio para niños, Racismo, Blancura, Medios e infanciaResumen
El artículo hace un breve recorrido histórico de los programas infantiles de televisión, con énfasis en los programas de auditorio, para resaltar la instauración del fenotipo blanco-rubio en la programación infantil de la televisión brasileña. Argumento que este estándar se construyó a partir de una relación compleja establecida principalmente a partir de tres elementos: 1) el contexto de la dictadura militar, 2) la libre entrada de visualizaciones importadas de contenidos infantiles en la televisión, con énfasis en los contenidos estadounidenses y 3) como parte de un intento de blanqueamiento extremo de los cuerpos en los medios, en el que Xuxa aparece como el principal (pero no el único) exponente. Para ello, analizo los aspectos visuales, escénicos y narrativos de los programas infantiles emitidos durante y después de la dictadura militar y luego me centro en tres productos ejemplares: Clube da Criança, O Balão Mágico y, principalmente, Xou da Xuxa. Estos programas construyeron hilos comunes guiados por mantener el mito de la democracia racial en diálogo con el establecimiento de un patrón fenotípico alimentado por expectativas blancas muy específicas.
Descargas
Citas
ALCÂNTARA, Alessandra; CAMPOS, Marília. Agora eu era o rei: a reinvenção da infância. SAMPAIO, Inês; CAVALCANTE, Andréa; ALCÂNTARA, Alessandra (orgs). Mídia de Chocolate: estudos sobre infância, adolescência e comunicação. Rio de Janeiro: E-papers, 2006.
BONILLA-SILVA, Eduardo. Racism Without Racists: Colorblind Racism and the Persistence of Racial Inequality in the United Stated. Maryland: Rowman & Littlefield, 2006.
CAMPOS, Christiane. A gente se vê mesmo por aqui? Representação de mulheres negras e estratégias de desvalorização de atos racistas na TV Globo. 2023. 165f. Tese (Doutorado em Comunicação) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2023.
CAMPOS, Cristiana Caldas; SOUZA Solange Jobim. Mídia, cultura do consumo e a constituição da subjetividade na infância. Psicologia: Ciência e Profissão. Vol.23 no.1 Brasília Mar. 2003.
COLVARA, Lauren Ferreira. Os Programas Infantis e sua trajetória na TV aberta brasileira: os casos mais importantes. Anais do V Congresso Nacional de História da Mídia. São Paulo, 2007.
DENNISON, Stephanie. Blonde Bombshell: Xuxa and Notions of Whiteness in Brazil. Journal of Latin America Cultural Studies: Travesia. Vol. 22, n. 3, 287-304, 2013. DOI: 10.1080/13569325.2013.804810.
DORNELLES, Wagner. O que se cala: panorama da representação negra nas animações mainstream. 2019. 118f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2019. Disponível em: <https://app.uff.br/riuff/handle/1/15768>. Acesso em 13 mai. 2023.
FIEL, Arthur Felipe. A tela encantada: infância e conteúdo infantil na TV do Brasil. 2019. 209f. Dissertação (Mestrado em Cinema e Audiovisual) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2019. Disponível em: https://encurtador.com.br/egoK2. Acesso em 13 mai. 2023.
GUEDES, Brenda; COVALESKI, Rogério. Publicidade e infância: traços de uma cultura infantil do consumo. ALCÂNTARA, Alessandra; GUEDES, Brenda (Orgs). Culturas Infantis do Consumo: práticas e experiências contemporâneas. Rio de Janeiro: Pimenta Cultural, 2014.
HOLZBACH, Ariane. Galinha Pintadinha runs the world: a made-for-children Brazilian cartoon in the global flow of television content. Television & New Media. v. 1, p. 1-15, 2021.
JAMBEIRO, Othon. A regulação da TV no Brasil: 75 anos depois, o que temos? Estudos de Sociologia. Vol. 13. N. 24, 2008. Disponível em https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/867.
JESUS, Marize Conceição de. O regime militar e a questão racial: o interdito. Anais do XVII Encontro de História da Anpuh-Rio. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em https://encurtador.com.br/dgKLV. Acesso em 13 mai. 2023.
PEREA, Katia. Girls Cartoon Second Wave: transforming the genre. Animation: An Interdisciplinary Journal. Vol. 10, n. 3, 2015.
PIRES, Thula Rafaela. Estruturas intocadas: racismo e ditadura no Rio de Janeiro. Revista Direto e Práxis. V. 9, n. 2, 2018. Online. Disponível em https://encurtador.com.br/jqzGK. Acesso em 13 mai. 2023.
SAVIANI, Dermeval. O legado educacional do regime militar. Cadernos Cedes, Campinas. Vol. 28, n. 76, p. 291-312, 2008. Disponível em https://encurtador.com.br/hiE36. Acesso em 13 mai. 2023.
SCHWARCZ, Lilia. Nem Preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociedade brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2017.
SIMPSON, Amelia. Xuxa: The Mega-Marketing of Gender, Race, and Modernity. Philadelphia: Temple University Press, 1993.
SODRÉ, Muniz. Claros e escuros: identidade, povo, mídia e cotas no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
WILLIAMS, Raymond. Televisão: tecnologia e forma cultural. Trad. Márcio Serelle; Mário F. I. Viggiano. 1ª ed. São Paulo: Boitempo; Belo Horizonte, PUCMinas, 2016.
ZOLIN-VESZ, Fernando. O discurso científico/colonialista norte-americano sobre Xuxa. Revista Brasileira de Linguistica Aplicada. V. 13, n.1, p.245-257, 2013. Disponível emhttps://encurtador.com.br/jENO9. Acesso em 12 mai. 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Ariane Holzbach
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.
