Entre images et barricades:
Photographie, soulèvements et affections indignées
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28130Palabras clave:
Image, Soulèvement, Amazone, Esthétique, PolitiqueResumen
L'article propose une discussion sur la façon dont les images expriment et articulent, poétiquement et esthétiquement, des gestes de révolte et des émotions indignées, révélant ainsi leur dimension politique. L'enjeu, tiré des travaux les plus récents de G. Didi-Huberman, est de comprendre comment les images sont capables de donner une forme visible au pathos de l'indignation. Le point de départ du texte sont deux photographies prises en 2015 et 2018, devant un complexe de prisons dans la région métropolitaine de Belém (PA), dans lequel des groupes de femmes occupent la rue et dressent des barricades en signe de protestation par respect pour les droits des détenus et contre les violences policières commises à l'intérieur des prisons. Plus que des témoignages visuels des protestations, les images sont finalement reconnues dans leur capacité à exprimer visuellement la puissance des affects de la révolte : l'indignation, l'espoir, la solidarité et l'obstination de sujets qui se battent pour eux-mêmes et pour ceux qui aiment.
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