Reparación de datos y tecno-resistencia trans en el proyecto Eu Existo
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28520Palabras clave:
Resistência algorítmica, Justiça de dados, Estudos queer e trans, Tecnologias TransResumen
Este artículo, basado en el diálogo entre los estudios sobre tecno-resistencia y los estudios queer en el campo de las tecnologías digitales, busca comprender cómo diferentes grupos LGBTQIAPN+ se han organizado para enfrentar las desigualdades impuestas por los sistemas algorítmicos. Para ello, se centra en el análisis del proyecto Eu Existo (“Yo Existo”), una colaboración entre el grupo Égalitrans, la agencia Publicis Brasil y la ONG Casarão. El objetivo de la iniciativa es crear una base de datos con fotos de personas trans, contribuyendo a la inclusión de esta población en los sistemas de reconocimiento y representación digital. A partir de un estudio de caso y entrevistas con los creadores del proyecto, el artículo demuestra que es posible construir una agencia reactiva capaz de confrontar las lagunas y los prejuicios de género presentes en la cultura algorítmica.
Descargas
Citas
ALBÁN, A. Pedagogías de la reexistencia. Artistas indígenas y afrocolombianos. In: Walsh, C. Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir,(re) existir y (re) vivir. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2023, pp. 443-468.
ANDREWS, J. [et al]. O livro da história LGBTQIAPN+. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2024.
BENJAMIN, Ruha. Race After Technology: Abolitionist Tools for the New Jim Code. Publisher: Polity Press, 2019.
BONINI, T.; TRERÉ, E. Algorithms of resistance: The everyday fight against platform power. Cambridge: MIT Press, 2024.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CEZARINO, M. R.; CONTRI, C. L. As implicações da construção binária do gênero para a realização de decisões automatizadas que impactam diretamente as pessoas trans e não-binárias. In: BARBOSA, B.; et al. TIC, Governança da Internet, Gênero, Raça e Diversidade: tendências e desafios. São Paulo: Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, 2022. pp. 35-58.
COSTA, J. H. R.; ACIOLY, L. H. de M. Internet, discriminação de gênero e algoritmos: considerações sobre cidadania virtual. In: BARBOSA, B.; et al. TIC, Governança da Internet, Gênero, Raça e Diversidade: tendências e desafios. São Paulo : Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, 2024. pp. 35-58.
CRAWFORD, K. Atlas of AI: Power, Politics, and the Planetary Costs of Artificial Intelligence. New Haven: Yale University Press, 2021.
D’IGNAZIO, C. Counting Feminicide: Data Feminism in Action. Cambridge: MIT Press Open, 2022.
ETTLINGER, N. Algorithmic affordances for productive resistance. Big Data & Society, v. 5, n. 1, p. 1–4, 2018.
GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002. pp. 64-89.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. ed. 6. São Paulo, Atlas, 2008.
GROHMANN, R. Plataformas de propriedade de trabalhadores: cooperativas e coletivos de entregadores. MATRIZes, v. 16, n. 1, p. 209-233, 2022.
HAIMSON, O. L. Trans Technologies. Cambridge, Massachusetts: The Mit Press, 2025.
MOROZOV, E. To save everything, click here: Technology, solutionism and the urge to fix problems that don’t exist. London: Allen Lane, 2013.
NEMER, D. Tecnologia do Oprimido: desigualdade e o mundano digital nas favelas do Brasil. Vitória: Editora Milfontes, 2021.
NOBLE, S. U. Algoritmos da Opressão: Como os mecanismos de busca reforçam o racismo. Rua do Sabão, 2021.
O’NEIL, C. Weapons of math destruction: How big data increases inequality and threatens democracy. New York: CROWN, 2016.
OS KEYES. The Misgendering Machines: Trans/HCI Implications of Automatic Gender Recognition. Proc. ACM Hum. Comput. Interact. 2, CSCW, Article 88, 2018.
PRECIADO, P. B. Dysphoria mundi: o som do mundo desmoronando. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.
QUEER NATION. Queers read this. [S.l.: s.n.], 1990. Disponível em: https://www.historyisaweapon.com/defcon1/queernation.html. Acesso em: 20 maio 2025.
RICAURTE, P. Descolonizar y despatriarcalizar las tecnologías. México: Centro de Cultura Digital, 2023.
RICAURTE QUIJANO, P. Jóvenes y cultura digital: abordajes críticos desde América Latina. Chasqui – Revista Latinoamericana de Comunicación, n. 137, 2018.
SILVA, M. R.; VARON, J. Reconhecimento facial no setor público e identidades trans: tecnopolíticas de controle e ameaça à diversidade de gênero em suas interseccionalidades de raça, classe e território. Rio de Janeiro: Coding Rights, 2021.
SILVA, T. Racismo algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais. São Paulo: Edições SESC, 2022.
VELKOVA, J.; KAUN, A. Algorithmic resistance: media practices and the politics of repair. Information, Communication & Society, v. 24, n. 4, 2021.
WARK, M. Um manifesto hacker. São Paulo: sobinfluencia edições, 2023.
WINQUES, K. Mediações algorítmicas: Articulação entre as dimensões simbólicas e materiais das tecnologias digitais. Florianópolis: Insular, 2024.
WINQUES, K.; ROSA, N. Tecno-resistência e reparação de dados em uma perspectiva transcentrada. In: 47º CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 2024, Itajaí. Anais [...]. Itajaí: INTERCOM, 2024. Disponível em: https://bit.ly/3SiuNZz. Acesso em: 10 maio 2025.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Noah Rosa , Kérley Winques

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.








