Data reparation and trans techno-resistance in the Eu Existo project

Authors

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28520

Keywords:

Resistência algorítmica, Justiça de dados, Estudos queer e trans, Tecnologias Trans

Abstract

This article, grounded in the dialogue between techno-resistance studies and queer studies in the field of digital technologies, seeks to understand how different LGBTQIAPN+ groups have organized to confront the inequalities imposed by algorithmic systems. To this end, it focuses on the analysis of the Eu Existo (“I Exist”) project, a partnership between the Égalitrans group, the agency Publicis Brazil, and the NGO Casarão. The initiative aims to create a database with photos of trans people, contributing to the inclusion of this population in recognition and digital representation systems. Based on a case study and interviews with the project’s creators, the article demonstrates that it is possible to build a reactive agency capable of challenging the gaps and gender biases embedded in algorithmic culture.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Noah Rosa , Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestrando em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na linha de pesquisa "Processos comunicacionais e interfaces sociais". Pesquisador no Núcleo de estudos das mediações simbólicas e materiais das tecnologias digitais (Assimetrias/CNPq). Graduado em Comunicação Social com foco em Publicidade e Propaganda pela Faculdade IELUSC (Joinville, SC).

Kérley Winques, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professora na Faculdade de Comunicação (FACOM/UFJF) e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGCOM/UFJF). Doutora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR/UFSC). Autora do livro "Mediações algorítmicas: articulação entre as dimensões simbólicas e materiais das tecnologias digitais" (2024). Coordenadora do Núcleo de estudos das mediações simbólicas e materiais das tecnologias digitais (Assimetrias/UFJF/CNPq)

References

ALBÁN, A. Pedagogías de la reexistencia. Artistas indígenas y afrocolombianos. In: Walsh, C. Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir,(re) existir y (re) vivir. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2023, pp. 443-468.

ANDREWS, J. [et al]. O livro da história LGBTQIAPN+. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2024.

BENJAMIN, Ruha. Race After Technology: Abolitionist Tools for the New Jim Code. Publisher: Polity Press, 2019.

BONINI, T.; TRERÉ, E. Algorithms of resistance: The everyday fight against platform power. Cambridge: MIT Press, 2024.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

CEZARINO, M. R.; CONTRI, C. L. As implicações da construção binária do gênero para a realização de decisões automatizadas que impactam diretamente as pessoas trans e não-binárias. In: BARBOSA, B.; et al. TIC, Governança da Internet, Gênero, Raça e Diversidade: tendências e desafios. São Paulo: Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, 2022. pp. 35-58.

COSTA, J. H. R.; ACIOLY, L. H. de M. Internet, discriminação de gênero e algoritmos: considerações sobre cidadania virtual. In: BARBOSA, B.; et al. TIC, Governança da Internet, Gênero, Raça e Diversidade: tendências e desafios. São Paulo : Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, 2024. pp. 35-58.

CRAWFORD, K. Atlas of AI: Power, Politics, and the Planetary Costs of Artificial Intelligence. New Haven: Yale University Press, 2021.

D’IGNAZIO, C. Counting Feminicide: Data Feminism in Action. Cambridge: MIT Press Open, 2022.

ETTLINGER, N. Algorithmic affordances for productive resistance. Big Data & Society, v. 5, n. 1, p. 1–4, 2018.

GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002. pp. 64-89.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. ed. 6. São Paulo, Atlas, 2008.

GROHMANN, R. Plataformas de propriedade de trabalhadores: cooperativas e coletivos de entregadores. MATRIZes, v. 16, n. 1, p. 209-233, 2022.

HAIMSON, O. L. Trans Technologies. Cambridge, Massachusetts: The Mit Press, 2025.

MOROZOV, E. To save everything, click here: Technology, solutionism and the urge to fix problems that don’t exist. London: Allen Lane, 2013.

NEMER, D. Tecnologia do Oprimido: desigualdade e o mundano digital nas favelas do Brasil. Vitória: Editora Milfontes, 2021.

NOBLE, S. U. Algoritmos da Opressão: Como os mecanismos de busca reforçam o racismo. Rua do Sabão, 2021.

O’NEIL, C. Weapons of math destruction: How big data increases inequality and threatens democracy. New York: CROWN, 2016.

OS KEYES. The Misgendering Machines: Trans/HCI Implications of Automatic Gender Recognition. Proc. ACM Hum. Comput. Interact. 2, CSCW, Article 88, 2018.

PRECIADO, P. B. Dysphoria mundi: o som do mundo desmoronando. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.

QUEER NATION. Queers read this. [S.l.: s.n.], 1990. Disponível em: https://www.historyisaweapon.com/defcon1/queernation.html. Acesso em: 20 maio 2025.

RICAURTE, P. Descolonizar y despatriarcalizar las tecnologías. México: Centro de Cultura Digital, 2023.

RICAURTE QUIJANO, P. Jóvenes y cultura digital: abordajes críticos desde América Latina. Chasqui – Revista Latinoamericana de Comunicación, n. 137, 2018.

SILVA, M. R.; VARON, J. Reconhecimento facial no setor público e identidades trans: tecnopolíticas de controle e ameaça à diversidade de gênero em suas interseccionalidades de raça, classe e território. Rio de Janeiro: Coding Rights, 2021.

SILVA, T. Racismo algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais. São Paulo: Edições SESC, 2022.

VELKOVA, J.; KAUN, A. Algorithmic resistance: media practices and the politics of repair. Information, Communication & Society, v. 24, n. 4, 2021.

WARK, M. Um manifesto hacker. São Paulo: sobinfluencia edições, 2023.

WINQUES, K. Mediações algorítmicas: Articulação entre as dimensões simbólicas e materiais das tecnologias digitais. Florianópolis: Insular, 2024.

WINQUES, K.; ROSA, N. Tecno-resistência e reparação de dados em uma perspectiva transcentrada. In: 47º CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 2024, Itajaí. Anais [...]. Itajaí: INTERCOM, 2024. Disponível em: https://bit.ly/3SiuNZz. Acesso em: 10 maio 2025.

Published

2025-11-11

How to Cite

Rosa , N., & Winques, K. (2025). Data reparation and trans techno-resistance in the Eu Existo project. Revista Eco-Pós, 28(2), 250–272. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i2.28520